sábado, 19 de março de 2011


As Sombrinhas de Chocolate Regina simbolizam a infância para muitos portugueses. Com o formato original de um chapéu de chuva, moldadas em chocolate de leite, guardam ainda um pauzinho de plástico colorido. Quem nunca as provou?

A célebre Regina é uma marca histórica portuguesa, detida desde 2002 pela Imperial, que decidiu desde então reeditar alguns dos seus produtos mais característicos e populares - como as inesquecíveis sombrinhas.

A Imperial, empresa de chocolates do grupo RAR com fábrica em Vila do Conde, é o maior fabricante português da actualidade, e também a única empresa do sector a marcar posição nos mercados internacionais. Detentora de várias marcas de chocolates tem a marca Regina um dos seus principais trunfos. A marca gera actualmente cerca de metade do negócio global do grupo. A Imperial comprou a Regina, que entrou em falência em 1996, e relançou a marca na Páscoa de 2002.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Super Bock


Super Bock é uma marca de cerveja portuguesa detida pela empresa Unicer. Lidera, junto com seu concorrente Sagres, o mercado cervejeiro em Portugal. Ambas marcas representam 89.5 % do mercado nacional.

Numa estratégia de diversificação de sabores da marca, a Super Bock lançou, nos últimos anos, uma nova e variada gama de produtos, apresentando a seguinte gama de produtos:

Super Bock
Super Bock Cool (Menos álcool, fácil de abrir)
Super Bock Stout (Cerveja Preta)
Super Bock Green (Cerveja com Limão)
Super Bock Abadia (Cerveja com extra fermentação, de tom ruivo)
Super Bock Twin (Cerveja sem álcool)
Super Bock Tango (Cerveja com Groselha)


A Super Bock dinamizou o panorama dos Festivais de Verão em Portugal, com o lançamento do "Super Bock Super Rock" em 1995, festival que atrai, desde o seu início, algumas bandas de prestígio e intérpretes a solo, ao solo português, espalhando-se por palcos nacionais e até espanhóis

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cerveja Sagres

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A. (SCC) foi fundada em 1934 por quatro das mais antigas e prestigiadas cervejeiras portuguesas, tendo a marca de cerveja Sagres, nascido em 1940, como cerveja de prestígio, criada por ocasião da Exposição do Mundo Português, realizada em maio daquele ano.

O grupo SCC, que inclui também a Sociedade da Água de Luso, S.A. (SAL), é detido, desde março de 2008, pelo Grupo Heineken e tem como principal actividade a produção e a comercialização de malte, cerveja e refrigerantes, possuindo três unidades industriais, nomeadamente a de Vialonga, localizada a norte de Lisboa, e as de Luso e da Vacariça, onde são captadas as águas minerais e de nascente Luso e Cruzeiro.

É na Fábrica de Vialonga que são produzidas e engarrafadas as marcas de cerveja Sagres e as suas variantes, com e sem álcool, bem como outras específicas, destinadas a clientes e mercados de exportação. Em Portugal, a SCC representa ainda marcas internacionais de cerveja como a Heineken, Bud, Guinness, Foster’s e John Smith’s, bem como a gama de refrigerantes da marca Schweppes e o Refrigerante Joi.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Galo de Barcelos

Segundo a lenda do Galo de Barcelos, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. Apesar dos seus juramentos de inocência, dizendo que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa, as autoridades resolveram prendê-lo.

Condenado à forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou: "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem." O juiz ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou.

Compreendendo o seu erro, o juiz correu e mandou soltar o homem imediatamente e foi mandado em paz.

Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Viarco



A origem do fabrico de lápis em Portugal remonta ao ano de 1907 quando o Conselheiro Figueiredo Faria juntamente com o seu sócio o Engenheiro Francês Jules Cacheux decidem construir em Vila do Conde uma unidade industrial de fabrico de lápis designada por “Faria, Cacheux & Cª” também conhecida como Portugália.

Apesar da Portugália ter sido pioneira e bem sucedida no desenvolvimento e produção de artigos de escrita no país pensa-se que a sua actividade terá sido gravemente afectada com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial e principalmente pela Grande Depressão de 1929/31.

A viragem dá-se em 1931 quando Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de actividade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire a Fábrica Portuguesa de Lápis.

No ano de 1936 é registada a marca que acompanharia gerações de portugueses até aos dias de hoje - Viarco.

Apesar da sua dimensão, o grupo Vieira Araújo era uma empresa de cariz familiar, pelo que foi um dos seus filhos, António Vieira Araújo, o designado para assumir as responsabilidades de reactivação e dinamização do novo sector do grupo.

Os primeiros anos de trabalho foram aplicados na pesquisa e desenvolvimento de formulários, equipamentos, métodos de produção que permitiram melhorar ainda mais a qualidade dos produtos assim como diversificar a oferta.

Em 1941, quando o mercado já se encontrava consolidado e estavam garantidas todas as informações necessárias ao bom funcionamento, a empresa deslocalizou-se de Vila do Conde para as actuais instalações em S. João da Madeira, levando consigo todos os equipamentos e muitos funcionários que decidiram iniciar uma nova vida ao seu lado.

Os anos que se seguiram foram marcados por sucessivos desenvolvimentos tecnológicos que levaram ao início da produção dos lápis de cera e de uma vasta gama de lápis técnicos utilizados nas mais diversas profissões.

Na década de 70 a fábrica de lápis torna-se autónoma e passa a denominar-se Viarco – Indústria de Lápis, Lda.

Actualmente a Viarco pretende recuperar o edifício que alberga um grande espólio de arqueologia industrial, adaptando-o para receber as muitas visitas que lhe são solicitadas, construir o Museu do Lápis e diversos ateliers para jovens artistas em início de carreira.

A prática e o estabelecimento de parcerias com instituições ligadas à educação, cultura e solidariedade que criem dinâmicas de benefício social é outra das prioridades da empresa.

Em 2009 a Viarco continua a ser a única fábrica de Lápis em Portugal e provavelmente uma das mais versáteis a nível Mundial.

Licor Beirão





O Licor Beirão é um licor típico de Portugal.

A sua produção teve início no século XIX, na vila da Lousã, com base em diversas plantas - entre as quais o eucalipto, a canela, o alecrim e a alfazema - e sementes aromáticas, submetidas a um processo de dupla destilação. O produto assim obtido apresenta uma tonalidade de topázio transparente, de sabor doce.

É normalmente consumido como digestivo, simples ou com gelo.



História
A bebida, ainda sem o apelido que a caracterizaria, nasceu na vila da Lousã no século XIX.

De acordo com a tradição, um caixeiro-viajante do Porto, de passagem pela vila para a venda de vinho do Porto, apaixonou-se pela filha de um farmacêutico local, e com ela se casou, ali se estabelecendo. A farmácia de seu sogro vendia, além dos remédios habituais, licores preparados com ingredientes naturais, segundo receitas ancestrais e secretas.

Com a entrada em vigor, no país, de uma lei que proibia a atribuição de efeitos medicinais a bebidas alcoólicas, o jovem caixeiro decidiu montar uma fábrica em separado, onde veio a desenvolver os processos artesanais do sogro.

Em 1929 teve lugar em Castelo Branco, capital da então Beira Baixa, o Congresso Beirão, e este licor foi assim batizado para celebrar esse evento.

Em 1940, devido às dificuldades impostas pela Segunda Guerra Mundial, a fábrica e a receita secreta foram adquiridas pelo jovem José Carranca Redondo, natural da Lousã, que nelas investiu as suas economias, passando a dedicar-se inteiramente ao negócio. A produção do licor passou a estar a cargo da esposa deste e, desde então, o licor tornou-se um dos mais populares do país, sendo hoje consumido por todas as gerações.

Curiosidades
O licor é utilizado na preparação de uma variante da caipirinha, denominada caipirão;
O rótulo do licor inclui o nome da vila de origem, Lousã, escrito à maneira do século XIX, Lousan;
Na década de 1950, foram colocados painéis nas estradas portuguesas, em diversas curvas perigosas, publicitando o licor. Estes painéis acabaram por ser proibidos, mas, de acordo com a imprensa à época, os desastres nesses trechos diminuíram de facto, uma vez que os condutores, com curiosidade pelos cartazes, acabavam por abrandar a velocidade dos veículos.
Na década de 1960, o licor foi publicitado na imprensa com o "slogan" "Licor Beirão - O Beirão de quem se gosta". A frase referia-se, veladamente, a António de Oliveira Salazar. Diz-se que este já conhecia o anúncio mesmo antes de ser lançado, mas limitou-se a sorrir perante a audácia.
Em 2007, a marca levou a cabo uma mudança de imagem, modernizando os rótulos das garrafas e produzindo anúncios com o "slogan" "A primeira bebida da noite é um Licor Beirão", protagonizados por Zé Diogo Quintela vestido de forcado.


Fonte: Wikipédia

Citroën 2cv 1948-1990

Citroën 2cv 1948-1990

» Foi em 1936 que Pierre Boulanger, o sucessor de André Citroën, pede aos engenheiros da Citroën que projectem e construam um pequeno carro, com um caderno de encargos algo sui-generis: pequeno, económico, capaz de transportar 4 adultos e 50 kilos de carga, com grande conforto, capaz de atingir uma velocidade de 50 Kls./hora e cujo consumo não fosse superior a 3lts/100 Kls; que a suspensão fosse de tal forma eficiente que sendo conduzido através de um campo com uma cesta de ovos a bordo nenhum se partisse, e de tal forma simples que a esposa de qualquer agricultor fosse capaz de o conduzir sem reservas.

» Foi deste tão estranho quanto invulgar conjunto de especificações e exigências que viria a surgir uma das mais conhecidas e celebres lendas do automóvel do século passado que deu pelo nome popular de 2CV ( 2 Cavalos).

» Desde 1936 e até 1939, vários protótipos foram desenhados e evoluídos pelos engenheiros da Citroën, sob o nome de código TPV (Tout Petit Voiture).

» Em 1939, a Citroën aprestava-se para fazer a apresentação pública deste seu mais recente e genial modelo durante o Festival Automóvel de Outubro.

» O eclodir da Guerra, gorou este projecto, o Festival foi cancelado e a Citroën, decidida a manter o secretismo do projecto e seu desenvolvimento, fez destruir todos os protótipos e pré-séries até então construídos, cerca de 500. Mas nem todos foram destruídos. Uma pequena porção de algumas poucas unidades foi cuidadosamente escondida e mantida.

» Terminada a Guerra, decorreram, ainda 4 anos até que a Citroën finalmente revelasse ao público o 2CV. Aconteceu no Salão Automóvel de Paris em Outubro de 1948, perante o espanto da Imprensa de todo o Mundo. Especialmente a Imprensa Francesa ficou boquiaberta, estupefacta! Como podia a Citroën apresentar um produto que tinha tanto de feio como de esquisito? A controvérsia estava instalada e a Citroën foi até alvo de chacota. Mas se uns auguravam ao 2Cv um futuro promissor e brilhante, outros olhavam-no como um fracasso industrial e comercial.
» Nem uns nem outros acertaram, porque nem mesmo os mais optimistas poderiam alguma vez prever tão grande sucesso! Por instruções directas de Pierre Boulanger, a Citroën começou a seleccionar os Clientes a quem distribuía o 2CV: preferencialmente agricultores, médicos do interior, alguns artistas e pouco mais. Esta escolha criteriosa e selectiva gerou de imediato como que um Culto em torno do modelo, desse automóvel que só poderia ser adquirido por alguns. Muitos artistas franceses puderam contactar com o 2CV e mesmo conduzi-lo durante diversas tournées, o que acelerou a popularidade do 2CV.

» Fabricado desde 1949 até 1990, o modelo conheceu inúmeras alterações, séries especiais e diversas até chegar à última versão a mais e melhor conhecida de todos. Também os motores foram conhecendo evoluções sucessivas e a cilindrada elevada dos 375 cc iniciais, para os 425 cc, depois para os 435 cc, e finalmente os 602; a potência evoluiu dos 9 CV até aos 34 Cv (BHp) e a velocidade dos 50 Kls iniciais até aos 120 Klms dos 2CV da última geração.

» Surgiram as versões utilitárias mais diversas, da AZU à AK (250,350,e 400). Em 1961, foi finalmente apresentado aquele que se pretendia fosse o modelo de luxo do 2Cv e que deu pelo nome de AMI6.

Um automóvel moderno para a época (principio dos anos 60) fortemente personalizado pelo aspecto do óculo traseiro inclinado para dentro - a designada linha Z -, e extremamente cómodo que partilhava a mecânica do 2CV com um motor (pela primeira vez) de 602 cc.

» Em 1967, a Citroën lançou aquele que pretendia fosse o sucessor do 2CV, e apresentou a Dyane, que foi produzida até 1984, e depois praticamente esquecida, enquanto o 2Cv continuava a sua carreira de sucesso.

» Em 1968, a Citroën lança um outro modelo invulgar; um automóvel polivalente, inovador no seu aspecto e tipo de construção da sua carroçaria em ABS: O Mehari. Logo depois, o Ami 8 que substituía o Ami 6, e mais tarde uma versão do AMI 8 (Super) equipada com motor de 4 cilindros herdado do GS.

» Nada nem ninguém detinha o continuado sucesso do 2CV através do Mundo o número de adeptos crescia e as vendas continuavam. Até que em 27 de Julho de 1990, às 16:00 TMG da linha de montagem da Fábrica da Citroën em Mangualde, saia o último 2CV produzido, e este famoso mito se juntava ao rol dos automóveis lendários "fora de produção".

» Ficou a lenda, ficou o mito, ficou a história de um automóvel que começou como "pequeno" e terminou "grande", no mercado, na história e nos corações de quantos o possuíram ou possuem.

» Durante mais de 40 anos uma grande variedade de modelos e derivados foram conhecidos em todo o Mundo. Um total de 5.515.015 unidades das diversas versões, foram produzidas pelo Mundo fora em mais de 15 países, incluindo a Argentina, Bélgica, Chile, Irão e Portugal.




Fonte: http://www.citrogarage.p

Biografia de José Mourinho







Biografia de José Mourinho
Aquele que é o melhor treinador do mundo é português. Amado por muitos, odiado por tantos outros; afinal, personalidades fortes têm sempre estas duas vertentes. Mas numa coisa é necessário sermos unânimes: o que o Mourinho faz como treinador, faz bem e merece os méritos que recebe. Mas afinal como começou esta carreira de sucesso? Qual o percurso que o Special One percorreu até chegar onde chegou?

Dados Gerais

Apesar de não fornecer informações muito interessantes, esta parte é apenas para dar a conhecer os dados pessoais de José Mourinho, ou melhor, José Mário dos Santos Mourinho Félix. Nascido em 26 de Janeiro de 1963 e tendo, portanto, 47 anos de idade, viveu a sua infância e juventude em Setúbal, terra onde nasceu. Filho de Félix Mourinho (que foi, em tempos, guarda-redes do União de Leiria e, mais tarde, também treinador de futebol) e de Maria Júlia (a qual não incentivou muito o seu interesse por futebol em pequeno).

Infância e Juventude

Viveu sempre com um pé no relvado e outro na escola. Apenas com 10 ou 11 anos de idade, Mourinho já sabia muito sobre os jogadores da altura. Por volta dos seus 16 anos, era o seu pai na época guarda-redes, interessava-se muito pelo futebol, pelas tácticas e até pelas conversas de balneário que por vezes escutava.

Chegou mesmo a ajudar o clube do pai. Numa altura em que um jogo era definitivo para a

passagem ou não para a primeira divisão, Mourinho passou uma semana a assistir aos treinos do adversário, a estudá-lo. A verdade é que as suas observações e conclusões foram boas já que o objectivo foi conseguido.

Quem não gostava muito do grande interesse do filho por futebol era a sua mãe. Principalmente porque apesar de jogar bem, Mourinho não era um grande jogador e, por isso, seus pais queriam que ele se preocupasse primeiro com os estudos e depois com a bola. Conselho que este seguiu, licenciando-se no Instituto Superior de Educação Física.

Vida Profissional

Como Jogador

Mesmo não sendo a sua ”especialidade”, (como se veio a comprovar mais tarde) Mourinho chegou a jogar futebol, tendo começado pelos iniciados do Grupo Desportivo e Recreativo “O Sindicato” de Setúbal e pelos juniores do Belenenses. Mais tarde jogou nos seniores do Rio Ave, de Sesimbra e novamente do Belenenses. Mas, vendo que nunca seria uma grande estrela, desistiu de ser jogador. Além disso, chegou ainda a ser professor de educação física numa escola em Alhos-Vedros.

Como Treinador
A desistência de ser jogador de futebol abriu portas para a carreira que o iria fazer brilhar. Foi na década de noventa que se estreou como treinador adjunto de Manuel Fernandes no Estrela da Amadora. Mas foi com Bobby Robson que Mourinho mais evoluiu e com o qual pode começar a trabalhar no estrangeiro. Começou como treinador adjunto do Inglês no Sporting, mudou-se para o Futebol Clube do Porto quando esse também foi para lá e mais tarde foi para Barcelona. Só deixou a companhia de Bobby Robson quando este foi contratado por outro clube mas Mourinho preferiu permanecer com o novo treinador do Barcelona, Louis Van Gaal. O facto de ter começado como treinador adjunto deu-lhe a “bagagem” para mais tarde estar no comando de grandes equipas, como todos sabemos. Além disso, o facto de ter treinado, mesmo como adjunto, equipas estrangeiras fez com que se integrasse com facilidade a novos países e novas realidades.

Mais tarde surge a oportunidade de ser ele a treinar uma equipa, neste caso uma equipa portuguesa, o Benfica. Após ter conseguido conquistar os adeptos do Benfica há eleições na presidência do clube e ele acaba por ser trocado por outro treinador. Mas Mourinho não ficou muito tempo sem trabalho, sendo contratado pelo União de Leiria. Mas claro, o grande impulso para a sua carreira foi a entrada no Futebol Clube do Porto. As mudanças fizeram-se sentir no clube e Mourinho, após ter perdido o campeonato afirmou que isso seria ultrapassado na época seguinte. E isso realmente aconteceu. Mais ainda, já que, com o FC o Porto, Mourinho conquistou duas vezes o Campeonato Português, a Taça de Portugal, a Supertaça Portuguesa, a Liga dos Campeões da Europa e a Taça UEFA. Com isto, Mourinho não só mostrou o quão bom estava a ser o seu trabalho, mas também fez um clube português ganhar a Taça UEFA pela primeira vez.

Com tantas vitórias acabou por chamar a atenção do estrangeiro e foi contratado pelo Chelsea. Os feitos repetiram-se: ganhou duas vezes o Campeonato Inglês, a Taça de Inglaterra, a Supercopa da Inglaterra e a Taça da Liga Inglesa. É de notar que o Chelsea não conseguia ganhar o campeonato já há 50 anos. Mas nem esse feito fez Mourinho permanecer aí, sendo que muitos dizem que o trabalho do treinador, apesar de bem pago, não foi valorizado pelo clube.

Mas, pós os rumores, confirmou-se que Mourinho iria treinar a equipa do Inter de Milão. Tal como já havia feito ao ir treinar os outros clubes, levou a sua equipa técnica com ele. Os feitos repetiram-se e em Itália Mourinho ganhou o Campeonato por duas vezes, a Copa Italiana, a Supercopa e a Liga dos Campeões. Com isto, Mourinho foi o primeiro treinador a ganhar o campeonato nacional, uma taça e uma competição europeia por duas vezes. A primeira fê-lo com o FC do Porto em Portugal e passados 6 anos conseguiu o mesmo em Itália com o Inter de Milão. Mas Mourinho não se ficou por Itália, estando actualmente a treinar o Real Madrid. E com certeza não se vai ficar por aí.

Uma Lição para Todos Nós

Mourinho é uma pessoa de personalidade forte que seguiu os seus sonhos e foi bem-sucedido. Conseguiu levar para fora o prestígio nacional que de outras formas tem dificuldade em sair. A sua dedicação é uma lição para nós porque todos devem seguir o que gostam. E quando se fecha uma janela (como no caso de Mourinho, quando viu que não seria grande jogador), abre-se uma porta. Esforço e dedicação são palavras-chave para o sucesso de qualquer pessoa.